Estratégia digital: conteúdo que engaja
Estratégia digital é algo que nem toda marca tem , mas que faz muita diferença quando pensamos em posicionamento, relacionamento e reputação.
Além disso, toda estratégia digital de comunicação precisa ser parte de um plano mais amplo, que foi embasado por um diagnóstico.
Então, para entender conteúdo e estratégia, hoje vamos falar sobre o livro ‘Contágio”, de Jonah Berger’. O autor começa a obra falando sobre o poder do Boca-a- Boca na decisão de compras e como os sistemas de recomendação contribuem para o contágio.
Pensar a marca de dentro para fora, significa, primeiro, focar em seu cerne, ou seja, os valores, para depois iniciar sua estratégia de comunicação digital.
Além de ter valores e propósitos claros, é preciso definir e encontrar um nicho, afirma a consultora Kelly Bessa .
Nesse sentido, não compramos pelo preçou ou valor apenas, mas pela transformação que a história nos traz! Já pensou nisso na sua vida e cotidiano?
Ao contrário de anúncios criados com marcas com gatilhos mentais agressivos focados na escassez e medo, as recomendações tem sinceridade e objetividade, aumentando o compartilhamento orgânico e facilitando o reconhecimento de marca.
Sendo assim, é muito melhor atrair um público interessado que meramente assustado e com medo!
Como criar essa estratégia digital?
Uma das formas de levar seu conteúdo mais longe, ainda que seja específico, é saber criar uma história, uma narrativa.
Assim, é preciso entender que existe uma estratégia para criação do conteúdo digital de sucesso, conforme nosso infográfico abaixo:
Dessa maneira, nas palavras do autor, “contagioso é o conteúdo que se espalha por meio da influência social”. Demais essa visão!
Ele apresenta seis passos para criar um conteúdo que engaja:
- Moeda social : depoimentos;
- Gatilhos : mostrar relevância;
- Emoção: ao invés de falar da função, diga a emoção/sensação;
- Percepção : trazer exemplos palpáveis;
- Valor prático: conhecimento + competência e valor útil;
- História : embutir conteúdos e produtos com histórias que vendam;
- gerar emoção: criar valor!
Por meio da moeda social, é possível contar uma experiencia única – as pessoas gostam de partilhar coisas que as deixem bem na frente das outras.
Um novo olhar
Já percebeu que todos os conteúdos que contém relato pessoal e história nos fazem ter vontade de contar?
Então, você lembra da criança que mostra um desenho depois que acabou de terminá-lo? Seu conteúdo deveria fazer o mesmo: dar vontade de partilhar em outros canais.
Também é importante saber alavancar uma notabilidade interna e a mecânica do jogo, ou seja, ao partilhar, fazer as pessoas se sentirem por dentro do negócio, como se fossem membros. Pense nos clubes de assinatura que existem e não são nada novo.
Dessa maneira, ele acredita que ao nos comunicar, não estamos apenas passando informação, mas falando algo sobre nós mesmos.
Outro ponto interessante do livro é a diferença entre boca-a- boca imediato e o contínuo, onde você quer focar?
Entenda mais sobre os dois:
Imediato: você partilha informação sobre produto ao ser impactado;
Contínuo: mantém conversas na semana seguinte;
Produtos apenas interessantes não sustentam um boca -a -boca contínuo. Ou seja, é preciso manter esse fluxo de contação de histórias sempre!
Associação de marca
Para despertar curiosidade e interesse, ele recomenda que se busque explorar os gatilhos naturais do seu produto ou serviço , como a associação de Kit kat ao Café!
Por isso, na hora de fazer associação, cuidado: quanto maior o número de coisas a que uma ideia está associada, mais frágil esse elo.
Uma grande lição é que não devemos focar as mensagens de marketing na informação, mas na emoção que ele desperta. Não é o fato, mas emoções subjacentes que levam a pessoa a agir.
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Foco no conteúdo e estratégia digital
Assim sendo, o foco do conteúdo que engaja é sua capacidade de inspirar pessoas a se inspirarem e seguirem nossas dicas e conteúdos. Pense agora: o quanto ainda falam do seu produto ou conteúdo depois de uma campanha?
Afinal, pessoas não pensam em termos de informação, mas sim em narrativas: a informação vem de carona e histórias são fontes de aprendizado cultural.
PONTOS PRINCIPAIS DO LIVRO
1.Ter produtos e ideias contagiantes;
2. Moeda social: compartilhar coisas que geram boa imagem;
3.Gatilhos: recurso para oferecer benefícios na ponta da língua;
4.Emoção: quando eu me importo, realmente compartilho;
5. Público: feito para ser falado pelas suas audiências principais;
6.Valor prático: novidade que se pode usar;
7. História: informação viaja disfarçada.
Gostou?
Confira a resenha do livro aqui
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Texto: Isabela Pimentel
*Jornalista, Historiadora e Especialista em Comunicação Integrada
Imagem: Divulgação
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