Gestão de crises: importância dos dados
Gestão de crises é essencial, afinal, nenhuma empresa está livre de passar por crises e turbilhões, especialmente em tempos de redes sociais.
Por isso, é preciso estar muito atento a pensar a prevenção não apenas para fora, mas também para dentro.
Assim, uma das primeiras iniciativas é a empresa decidir focar na gestão, ou seja, no processo desde a identificação e classificação dos riscos, ao invés de apenas no gerenciamento.
Dessa forma, focando na gestão, uma visão de longo prazo é construída.
Passos da gestão de crises
Mas, decerto, mapeamento de risco não é o fim do trabalho. Para estar bem preparado, é preciso ter articulação muito forte entre áreas da sua empresa que possuem dados estratégicos e a equipe de comunicação.
Por isso, são essas áreas que irão fornecer os insumos para subsidiar o seu Plano de resposta, prevenção e ação.
Um exemplo? Você trabalha em unidade fabril e para saber que produtos são mais problemáticos e trazem riscos à reputação da marca: então, precisará dos relatórios do SAC, da área de controle de qualidade, dentre outras.
Como estruturar um plano de gestão de crises?
Então, o que quero dizer é que os chamados dados estruturados, ou seja, que já passaram por um refino e processamento, são fundamentais para seu trabalho de gestão de crises.
Por outro lado, é claro que também há os dados não-estruturados, os que chegam diariamente pelas menções nas redes sociais e que também precisam ser analisados e categorizados.
Decerto, o ideal é integrar as diversas fontes de dados e investir em um trabalho de processamento que ajudará a dar respostas, em um tempo mais rápido, do que se não houvesse esse nível de organização da informação.
Então, se você é da comunicação, saia da sua baixa e vá se relacionar com as outras áreas, pois elas tem insumos preciosos e serão parceiras nesse trabalho de construção de uma cultura preventiva. Isso é se preparar para gestão de crises!
Confira os passos a serem seguidos
– Reunir a equipe de comunicação;
– Buscar dados e situações sobre o contexto da crise;
– Convocar o time de crise;
– Conduzir o monitoramento em tempo real das notícias;
– Manter relacionamento com influenciadores e formadores de opinião;
– Preparar e alinhar discursos para porta-vozes;
– Integrar os canais;
– Manter o discurso institucional alinhado durante todas as etapas da crise.
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Texto: Isabela Pimentel
*Jornalista, Historiadora e Especialista em Comunicação Integrada
Imagem: Divulgação
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