Comunicação Integrada

Tendências de Comunicação, redes sociais e Marketing 2026

Por: Isabela Pimentel25/nov/2025
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À medida que nos aproximamos de 2026, o panorama da comunicação integrada e do marketing está moldado por um choque transformador: tecnologias avançadas, dados massivos e um consumidor cada vez mais exigente e conectado. Afinal, o que esperar? Seremos mais tecnológicos ainda?

Não apenas vemos uma convergência de canais, mas uma redefinição completa da forma como as marcas se relacionam com seus públicos e os números reforçam essa mudança.

Em primeiro lugar, a inteligência artificial (IA) se consolida como o motor central desse novo modelo. Segundo a consultoria Kantar, em 2026 haverá um uso massivo de “agentes de IA em escala”, o que significa que marcas precisarão adaptar suas estratégias para serem bem interpretadas por usuários de assistentes de compras baseados em IA.

Além disso, tecnologias como digital twins e dados sintéticos se tornarão cada vez mais relevantes para ampliar audiência e melhorar a inteligência de segmentação.

Tendências de redes sociais e conteúdo digital 2026

Por outro lado, a personalização alcançará níveis inéditos: em vez de campanhas amplas, veremos narrativas moldadas para cada segmento ou até para cada indivíduo, com base em dados de comportamento, localização e até mesmo preferências preditas pela IA. Isso não apenas torna a comunicação mais relevante, mas também mais rentável.

De fato, segundo projeções, até 2026 a publicidade programática deverá gerar 87% da receita de anúncios digitais, um reflexo claro de automação, eficiência e personalização.

Além disso, não podemos ignorar o poder das microcomunidades. A Kantar alerta para o crescimento de grupos mais íntimos e engajados, em vez de audiência massiva, as marcas vão priorizar comunidades menores, mais autênticas e de alto valor.

Essa tendência se alinha à expansão do marketing de influência: a MField, por exemplo, aponta que 36% dos profissionais já veem o conteúdo gerado pelo usuário (UGC) como pilar estratégico para 2026, e quase 27% identificam a autenticidade como o caminho para uma conexão profunda.

Igualmente importante é a ética e a responsabilidade social no marketing. De acordo com o relatório da Kantar, cerca de 65% das pessoas valorizam empresas que promovem diversidade e inclusão, e em 2026 as marcas que adotarem práticas culturais autênticas (e não apenas simbólicas) terão vantagem competitiva.

Essa postura ética também se estende ao uso de dados: com o fim gradual dos cookies de terceiros, os dados primários (first-party) ganham valor, e a transparência no tratamento dessas informações será crucial para manter a confiança do consumidor.

Outro vetor decisivo para 2026 é o marketing imersivo: realidade aumentada (AR), realidade virtual (VR) e experiências híbridas se tornarão ferramentas-chave para engajamento. Já vemos isso emergindo, conforme apontado pela E-Dialog, que prevê que marcas usarão AR e VR para criar experiências de compra e educação que ultrapassam a barreira entre o físico e o digital.

Esse tipo de abordagem fortalece a comunicação integrada, pois permite que a marca esteja presente de forma mais envolvente e memorável em diferentes pontos de contato.

Também merece destaque o crescimento das Retail Media Networks (RMNs), segundo a Kantar. Essas redes, que conectam varejistas e marcas com públicos proprietários, devem ter investimentos crescentes em 2026: 38% dos profissionais de marketing já planejam aumentar o uso dessas plataformas.

Isso fortalece a ideia de comunicação integrada porque envolve uma colaboração direta entre marca, varejo e consumidor: todos conectados por dados e experiências.

O papel da Mídia

Também não podemos deixar de mencionar a mídia programática e o gasto publicitário global. Segundo o relatório da Dentsu, os algoritmos devem controlar quase 59,9% dos investimentos em publicidade em breve, e essa fatia pode chegar a 79% até 2027, o que mostra a tendência clara de automatização e de decisões baseadas em dados.

No Brasil, os investimentos publicitários digitais seguem crescendo: a Dentsu projeta +5,2% para 2025, com o canal digital representando uma parcela cada vez maior do mix de mídia.

Além disso, o mercado digital brasileiro se fortalece como terreno fértil para comunicação integrada. Segundo dados da Qi Mercado, em 2025 o país já tinha 217 milhões de conexões móveis, mais do que sua população, e praticamente 97% dessas conexões eram de banda larga (3G, 4G ou 5G). Esse nível de conectividade cria uma base ideal para ações omnicanal, estratégias em tempo real e engajamento profundo.

Comunicação e marketing integrados

Por fim, o conceito de IMC de “quinta geração” (Integrated Marketing Communications) ganha ainda mais força.

De acordo com pesquisadores, essa nova geração amplia o escopo das comunicações não apenas para lucro, mas para “pessoas e planeta” , ou seja, as marcas devem pensar em múltiplas partes interessadas, não apenas no cliente final.

Isso alinha a comunicação integrada à sustentabilidade e à responsabilidade social, reforçando não apenas o efeito comercial, mas o impacto social. Pensar Integrado em 2026 é essencial para alinhar discurso, prática e reputação!

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Texto: Isabela Pimentel | Imagem: Laura Philippsen

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