Montando um plano de comunicação integrada
Plano de comunicação é essencial, porém, muito ignorado pelas empresas. Quantas empresas de fato levam esse processo a sério?
Tenho dedicado alguns meses do ano para estudar e fazer cursos de atualização nas áreas de produção de conteúdo, redes sociais e planejamento.
Uma das ferramentas que tenho utilizado é a matriz de priorização, que divide as atividades entre importantes, urgentes e circunstanciais (ou não urgentes).
Uma das dores do planejamento é a dificuldade de fazê-lo rodar no dia a dia da empresa, pois muitas vezes, as áreas não solicitam a criação de peças e campanhas dentro do prazo.
Outra dor é quando simplesmente o planejamento é ignorado e se foca apenas nas urgências e apagar incêndios.
De acordo com Luciene Ricioti, “para planejar a comunicação, é preciso diagnosticar um problema e saber quais as ferramentas de comunicação disponíveis, qual sua utilidade e como cada uma delas pode ser empregada”.
Segundo a autora, o Planejamento de comunicação integrada deve ser mais amplo do que simplesmente orientar e definir a estratégia de comunicação dentro do ambiente de marketing em estudo. Afinal, planejar é mais que fazer planinhos.
Montando um planejamento
Mas, procuro pensar de outra forma. Nada é tão simplificado assim.
Por isso, uma das maiores delícias do processo de planejamento é o mergulho no universo da empresa, análise de cenários, conversar com os stakeholders, fazer um diagnóstico detalhado, criar metas, estratégias, prazos, envolver o time!
Além disso, outra coisa boa de ter uma comunicação planejada é que as ações e indicadores de mensuração já estão bem desenhados, sem sobressaltos na criação das campanhas.
Dores e dificuldades do plano de comunicação
O planejamento é uma espécie de valor para mim, pois envolve tempo, e tempo, para mim, é vida.
Assim, quando alguém fura algo planejado ou simplesmente não aparece para uma reunião, para mim, não é só um desrespeito a meu tempo, mas também à vida, que é tão curta para ser desperdiçada com falta de compromisso.
Nesse sentido, tenho trabalhado nas consultorias de comunicação com a ideia de priorização e planejamento, pois:
- Se temos planejamento e procedimentos preventivos, saberemos lidar melhor com crises e incêndios;
- Precisamos ter estratégias e ações planejadas em primeiro lugar, antes de resolver o não-urgente;
- Evitar a perda de tempo e foco com as interrupções potencializa a execução e processo de planejamento.
Texto: Isabela Pimentel
*Jornalista, Historiadora e Especialista em Comunicação Integrada
Imagem: Divulgação
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