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Comunicação Interna

Comunicação interna e recursos humanos

Por: Isabela Pimentel4/jan/2015
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Comunicação interna sempre muda.  Chegamos ao ponto de onde – na verdade – o processo, como um todo,deveria ter começado: a comunicação face a face.

Não há grande novidade no que está dito neste texto, há pelo menos 10 anos o tema virou foco de discussão no ambiente corporativo, seja em equipes de Recursos Humanos, seja em equipes de Comunicação.

Mesmo assim, o processo face a face continua relegado como algo menor ou sofreu tentativa de mecanização ou processualização, quando deveria ser algo orgânico, natural.

Foco em comunicação interna

Quando apontamos nosso olhar para a área de Recursos Humanos, a comunicação clara e com credibilidade é uma necessidade facilmente identificada.

A razão para isso é simples, pois – como diz Reinaldo Passadori – o RH é o elo de ligação entre o colaborador e a organização. É necessário perceber que toda a comunicação de Recursos Humanos é crítica!

Portanto,  é nesse momento que a credibilidade é fator fundamental e onde se torna necessária a presença do líder.

Pois é, há cerca de 10 anos vivíamos o que era chamado de era do conhecimento, com a explosão desenfreada de mecanismos de comunicação, acelerando a circulação das informações.

Nesse sentido, hoje,  com a “estabilização” das redes e mídias sociais – inclusive com sua utilização no ambiente corporativo -, vivemos o que se pode chamar de era do relacionamento.

Ainda assim, um modelo de relacionamento que não suporta a comunicação face a face, pois baseado em ferramentas tecnológicas.

Foque em pessoas na comunicação interna

Quando se fala em mudanças nos processos de RH, é a força de trabalho que ‘exige’ que a comunicação seja feita de maneira direta e, preferencialmente, pelo líder.

Pesquisas realizadas durante mais de 20 anos por Larkin e Larkin, sobre comunicação nas empresas, em diversos países, sugerem que os empregados preferem a comunicação face a face ao vídeo, por exemplo, na proporção de 2 por 1.

As mesmas pesquisas indicam que publicações e impressos devem servir para orientar as discussões face a face, mas nunca substituí-la.

Assim, os gestores precisam perceber que os empregados só mudarão o modo de executar seu trabalho se forem informados do que se espera deles por uma fonte familiar e digna de crédito.

Valorize o funcionário

Segundo T.J. Larkin, essa ‘necessidade’ da força de trabalho da comunicação interna  pelo líder ocorre pela simples proximidade nas relações de trabalho.

“O contato deve ser direto do comunicador com o gestor para, aí sim, ocorrer a comunicação com os funcionários. Esse é o primeiro ponto importante. O segundo ponto é a comunicação face a face, o contato direto” (Larkin, 2006)

Em resumo, mesmo correndo o risco de parecer simplório devido à evolução tecnológica e possibilidade de utilização de novas mídias, a forma mais eficiente de comunicação corporativa!

Assim, está  exatamente na base de toda a teoria da comunicação e na identificação correta de seus componentes (emissor, receptor, mensagem, canal de propagação, meio de comunicação, resposta e ambiente), onde o líder é o emissor ideal para a comunicação efetiva.

Texto: Gustavo Sirelli, Especialista em Comunicação Corporativa

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