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Como analisar dados na era do overload de informação?

Por: Isabela Pimentel5/fev/2018
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Em tempos de excesso de informação, como analisar o grande volume de dados não estruturados produzidos diariamente? Como as empresas estão se preparando para superar esse desafio?

Muito além de simples ferramentas de coleta, análise e mineração de dados, é preciso entender a lógica por trás de cada elemento, afinal, gerar um excel  não basta mais. É preciso transformar dados em informação útil para tomada de decisão.

Com esse discurso, Ricardo Cappra iniciou sua palestra na Campus Party Brasil 2018, apresentando como o cérebro precisa criar filtros para distinguir o que  é informação útil ou não.

“Quando estamos acelerados e não paramos para analisar, podemos correr o risco de tomar decisões em base em informações inúteis” , apontou.

E nesse contexto nasce a infoxication, ou  Information Fatigue Syndrome acaba acometendo não apenas leitores, mas também empresas, que passam a não saber como armazenar e interpretar tamanho volume de dados.

Uma opção que aposta no conteúdo é a entrega de informação localizada, por exemplo, enviar uma proposta de anúncio apenas para aqueles que estão no raio de X metros da loja  física, integrando uma ação on e offline.

Ao oferecer mais informações, as empresas também precisam criar filtros para segmentar seus conteúdos, caso contrário, esses serão percebidos como spam pelos leitores. Quantas vezes você descadastrou uma newsletter pois o assunto não era útil para seu nicho?

E é aí, segundo Cappra, que entra a Ciência de Dados. “Ela tem papel vital na filtragem e transformacao do big data em small data, ou seja, informação relevante e organizada, muito bem direcionada a um nicho”, explica.

Para o cientista de dados, só depois desse processamento dos dados é que é possível gerar informação e conhecimento.  “Quando temos o paradigma da aceitação, tomamos decisões baseadas não no que achamos, mas nos dados que temos. É a inteligência coletiva analítica gerando um mapa de decisão, que pode virar um produto ou serviço”, complementa.

Para um consumo de dados mais saudável e processos mais conscientes, precisamos construir mapas de decisão.

É essa a hora! 


Texto:
 Isabela Pimentel
*Jornalista, Historiadora e  Especialista em Comunicação Integrada
Imagem: Divulgação   

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