hipervideo
Outros

Hipervídeo: de olho na interatividade e convergência

Por: Isabela Pimentel16/jul/2018
Compartilhe:

Hipervídeo é algo do futuro? Não! Marcas atentas já tem trabalhado no presente.

As redes digitais mudaram não apenas a produção de conteúdo, mas também o perfil dos usuários. Se na era da comunicação de massa seu papel era mais passivo, agora, eles querem responder, opinar, decidir que caminhos trilhar e como receber as mensagens.

A crise do marketing de interrupção e das formas tradicionais de comunicação deu espaço a novos formatos, como os vídeos digitais interativos e imersivos.

Uma das empresas que está de olho nesses novos nichos da comunicação é a Jardim Digital, criada em 2011, com membros que vinham do projeto Ponto de Cultura. A Comunicação Integrada conversou com os sócios Júlio Braga e Gustavo Junqueira para conhecer um pouco mais dos seus projetos e história.

Foco na interatividade

Começamos com a oportunidade de oferecer transmissão ao vivo, que era algo ainda pouco explorado e fomos nos estruturando, até que criamos o hipervídeo, uma forma de disponibilizar o conteúdo em camadas, de acordo com a demanda do cliente.

Além dessa informação em camadas, eles também criaram uma forma de oferecer diferentes níveis de interatividade durante as transmissões ao vivo. “O interessante é coletar os dados obtidos durante e depois analisar com calma picos de acesso, de onde eles partiram e fazer uma espécie de enquete. Disponibilizar conteúdo vai além e o feedback que o usuário dá se reflete nos dados gerados”, complementa Julio.

Desafios do hipervídeo

Gustavo acredita que o conceito de Hipervídeo atende à demanda do usuário atual, pois nele, a informação é disponibiliza em camadas, nas quais o usuário pode ir percorrendo para acessar diferentes níveis de informação. “Você consegue entender mais sobre os conteúdos, dentre uma única interface. Isso atrai em termos de navegação, pois é a escolha do usuário onde ele quer se aprofundar, se vai, se volta: eis aí a interatividade”, afirma.

Mas, a interatividade não é um fim em si, pois é preciso considerar a arquitetura da informação e analisar muito bem o perfil do usuário. “Por mais que se invista em vídeo, dados, há sempre uma pessoa por trás, por isso, temos que realmente entender como ela navega. Isso é decisivo”, explica Júlio.

Como há diferentes contextos e formas de recepção de mensagens, outros fatores além da interface precisam ser levados em conta, como diferença na velocidade da internet de uma região para outra, linguagem utilizada, e etc.

“É importante refletir que a interação não é algo de uma via só. Ela traz mudanças tanto no conteúdo quanto no usuário. É preciso ter esses gates, caminhos de integração, o usuário é livre para percorrer o trajeto que quer fazer de acordo com sua curiosidade”, finaliza Gustavo.

Assista mais de 100 vídeos em nosso canal do Youtube sobre planejamento de comunicação. Aproveite para se tornar um comunicador mais estratégico!

Texto: Isabela Pimentel
*Jornalista, Historiadora e  Especialista em Comunicação Integrada
Imagem: Divulgação 

Você também pode gostar de:

Newsletter

Receba os cases, notícias e novidades em seu e-mail.

Materiais Educativos

A partir da nossa expertise em Planejamento de Comunicação, Estratégia e Gestão de Projetos, desenvolvemos diversos materiais educativos para sua empresa.

Acompanhe nossos materiais educativos