Basta uma rede social para engajar?
Rede social corporativa é coisa do passado ou do futuro? Muitas empresas investem na adoção e desenvolvimento de redes sociais corporativas, acreditando que assim os funcionários ficarão mais engajados. Mas, a adoção de uma nova plataforma, por si só, não é capaz de modificar a relação entre os setores e as práticas de comunicação.
Antes de criar o seu portal corporativo ou rede social corporativa, a empresa precisa avaliar se este espaço será compatível com a arquitetura empresarial e se os sistemas já existentes na atual intranet serão aderentes.
De nada adianta investir em algo que não trará benefícios para os funcionários?
O segundo passo é entender os principais gaps existentes na intranet atual: do que os usuários sentem falta? o que poderia melhorar?
Quando estruturamos uma rede, saindo da arquitetura da informação para a arquitetura da participação, colocamos o coloborador em primeiro lugar, seguindo os princípios da navegação intuitiva, design responsivo e usabilidade.
Em seguida, é hora de desenhar a estrutura e layout dessa rede social corporativa e eleger os papéis de cada um dentro da estrutura de governança. Quem publica? Quem modera a rede social corporativa?
Novo cenário
As empresas evoluíram de uma comunicação linear, topdown e unilateral com o público interno para um modelo circular e mais receptivo, daí a importância do engajamento do colaborador enquanto sujeito ativo na produção de sentidos, no momento da recepção e reconstrução da mensagem institucional. Aí é que entram as redes sociais, surgidas na segunda metade da década de 1990.
Hoje, elas são ferramentas com capacidade de agregar os mais diversos conteúdos e executar uma grande variedade de outros serviços.
É necessário, portanto, incluir este tema na sua estratégia de comunicação com o funcionário, pois os colaboradores estão cada vez mais presentes nestes espaços no cotidiano. Por isso, diversas empresas tem investido na área, para gerar valor através do compartilhamento de experiências.
Antes de iniciar o desenvolvimento e planejamento de uma nova rede social em sua empresa, você precisa conhecer a cultura organizacional, que é um conjunto de práticas, atos e ritos, manifestações invisíveis e também simbólicas da corporação.
Potencialidade e desafios das redes corporativas
Uma de suas principais potencialidades é o uso estratégico voltado para o ambiente de trabalho, além do estímulo para auxiliar a comunicação interna e a gestão do conhecimento.
Tais espaços representam importante fonte de aprendizado para os integrantes de uma organização, ao propiciar compartilhamento de arquivos, substituindo as antigas intranets 1.0, com navegação por diretório.
Outras vantagens são ganho de velocidade na execução de processos internos, facilidade de acesso, encorajamento da participação, diminuição das hierarquias e aumento da gestão participativa.
Amplificar o conhecimento crítico de sua empresa em uma rede social corporativa é a melhor forma de incentivar a colaboração entre seus funcionários, pois, na rede, as informações estarão disponíveis em tempo real a todos os envolvidos. Porém, saiba que o espaço também pode ser utilizado para manifestação de críticas e insatisfações, então, tenha em mão, um plano de crise e um comitê gestor.
Também é muito importante criar um manual de orientação para os funcionários e realizar treinamentos explicando o uso da ferramenta.
E sua empresa, já usa as redes sociais internas de maneira estratégica?
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