Enviamos uma mensagem no whatsapp e queremos um retorno rápido. É a cultura do agora mudando nossa vida!
Ainda somos capazes de reclamar se alguém visualizou nossa mensagem, mas não respondeu. Esquecemos que do outro lado “da tela” existe uma pessoa.
Sim, um ser humano de carne, osso e problemas. Na era digital, quem não responde na hora é muito mal julgado e criticado duramente. É a tal era do “nowismo”. É a cultura do agora.
Na cultura do instante, quase todas as redes sociais se renderam a ferramenta de “compartilhamento” de “momentos” ou “stories”, até mesmo o whatsapp. Onde isso vai parar?
Na gestão de conteúdo nas redes sociais, as empresas precisam, obviamente, monitorar comentários, palavras-chave, responder críticas, estar atentas às demandas e dúvidas dos usuários. A questão é quando levamos essa cultura do instante para nossa vida pessoal e a duras penas, para a profissional.
Até onde vai seu ambiente de trabalho? Até a hora que o chefe ou um colega te envia um “whats”, até o momento em que você no fim de semana com seu namorado e família e é bombardeado por notificações.
O que vale mais na tela do seu celular: a foto de alguém que você ama ou uma agenda lotada de compromissos ( que você aceita sem serem, de fato, essenciais e em nome das ‘boas práticas de networking’)?
A cultura do agora
Estamos o tempo inteiro trabalhando, de olho nas telas e longe de outros olhos também humanos.
Caminhamos olhando para baixo sem notar a beleza do caminho em que pisamos. Quando levamos isso para as empresas e carreiras, vemos a ploriferação de grupos de whatsapp e o surgimento de um novo cargo: o que fiscaliza quem leu a mensagem e reclama se alguém não respondeu, independente de ser feriado, dia santo ou pagão.
É, perdemos nossas horas livres e sim, os meios de comunicação instantâneos estão levando nosso ambiente de trabalho para a sala de casa e até a academia. Não sou contra a tecnologia e nem recomendo que as empresas demorem a responder seus clientes ou ignorem comentários.
Só que quando levamos essa pressa e essa necessidade de ter resposta na hora para nossa vida real, fora da empresa, acabamos nos tornando escravos do agora e deixamos de viver. Já parou para pensar em como você tem vivido?
Vive com os olhos grudados na tela e deixa de viver experiências boas?
Cuidado ao se tornar super crítico e super conectado. Você pode estar perdendo o prazer de consumir o que ama, estar com as pessoas que são essenciais e se tornando um ser “sem vida real” de plantão nas redes sociais.
Gostou do texto?
Então, se você gostou do nosso conteúdo, assine nossa newsletter para receber dicas de #comunicacaointegrada #Estrategia #gestaodecises e #planejamentodecomunicacao todo mês
Conheça nossos Materiais gratuitos sobre como fazer comunicação integrada e planejamento de comunicação.
Acesse também as aulas semanais no Youtube
Texto: Isabela Pimentel
*Jornalista, Historiadora e Especialista em Comunicação Integrada
Imagem: Divulgação